A Polícia Civil de Rondônia, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco 2), em parceria com o Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do Departamento de Estratégia e Inteligência (DEI) e da Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) deflagraram nas primeiras horas desta terça-feira (16) a Operação Suseranos com o objetivo de desarticular uma suposta organização criminosa envolvida na prática dos crimes de usurpação da função pública, fraudes à licitações e contratos, corrupção, violação do sigilo funcional, dentre outros crimes.
A operação resultou no cumprimento de 12 mandados de busca e apreensão e 3 afastamentos do cargo público nas cidade de Guajará-Mirim e Porto Velho.

A investigação apura fraudes à licitação de combustíveis e da reforma do mercado municipal, valores dos contratos que superam R$ 5 milhões de reais.
O nome Suseranos evoca o sistema socioeconômico ocorrido na Idade Média, o qual o suserano tinha domínio sobre um feudo, e por esse motivo, cobrava e vassalos grande parte daquilo que produziam na propriedade que a suserania cedia.
VOLTA AO CARGO
No último dia 9 de julho o Tribunal de Jusitça de Rondônia (TJRO) determinou o retorno de Raíssa Bento (MDB) ao cargo de prefeita de Guajará-Mirim. O TJRO havia determinado o afastamento pelo prazo de 180 dias da prefeita, além de outros servidores públicos, em razão do suposto cometimento de irregularidades na gestão da prefeitura municipal.
O afastamento aconteceu durante a operação Avatar, do MPRO, que foi deflagrada em janeiro deste ano.
A defesa de Raíssa Bento, representada pelo advogado Nelson Canedo, informou que espera ter acesso ao processo e que por hora não irá se manifestar sobre a operação desta terça-feira (16).