Uma disputa entre a Energisa e a Caerd foi arquivada pelo Tribunal de Contas (TCE-RO). A empresa de energia cobrava uma dívida de mais de R$ 37 milhões da companhia de águas e esgotos e a acusava de furtar energia.
O conselheiro Omar Pires Dias, responsável pela decisão, argumentou que o TCE não é a instância correta para tratar de cobranças ou de crimes. Por isso, ele encaminhou as denúncias, incluindo as de ligações clandestinas, ao Ministério Público de Rondônia (MP-RO) para investigação.
A Energisa alega que, além da dívida de R$ 37,3 milhões, a Caerd tem uma gestão temerária, tratando credores de forma seletiva. No entanto, o próprio relator do caso observou que a Energisa também tem dívidas históricas com a Caerd e com o Governo de Rondônia, principalmente de impostos estaduais. Para ele, uma solução deve ser encontrada em conjunto com o governo do estado.
Em resposta às acusações de “gatos”, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Lauro Fernandes, que já foi diretor da Caerd, negou veementemente o uso de ligações clandestinas pela companhia para manter seus serviços. Ele sugeriu que sistemas antigos, hoje sob a gestão de outras entidades, podem ter sido os responsáveis por essas conexões, mas reforçou que a responsabilidade não é da estatal de Rondônia.

15 de setembro de 2025/
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