O Ministério Público do estado de Rondônia, instaurou procedimento administrativo para acompanhar e fomentar as ações de combate às queimadas e aos incêndios florestais no estado, em resposta ao aumento significativo dos focos de queimada.
Em razão da alarmante situação climática, o Ministério Público, recomendou várias ações de combate e fiscalização as queimadas.
“Dentro da nossa força tarefa e do comitê, por conta dos números alarmantes, todos os técnicos, Corpo de Bombeiros, Polícia, Polícia Ambiental, Polícia Militar, IBAMA, classificaram aquela situação em meados de agosto como uma situação de emergência e que por tanto autorizaria e até deveria instar ao poder executivo a emitir, sancionar, como de fato aconteceu, o decreto de situação de emergência por conta dos números alarmantes e isso possibilitou um acesso mais direto, um pedido de auxilio mais direto à união, mas também ele viabiliza contratações emergenciais.”
O governo de Rondônia e a prefeitura de Porto Velho declararam emergência ambiental devido à severa estiagem. A situação crítica de estiagem apresenta níveis alarmantes nos rios e destaca a necessidade urgente de evitar o desperdício de água.
De janeiro a setembro deste ano, Porto Velho registrou mais de 2.500 focos de queimadas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.
A poluição do ar, exacerbada pela fumaça, pode agravar problemas respiratórios e cardiovasculares, afetando principalmente crianças, idosos e pessoas com doenças pré-existentes. Essa situação levou à suspensão de eventos públicos, como o desfile cívico-militar do 7 de setembro e os Jogos Escolares de Rondônia o JOER, além de cancelamentos de voos no aeroporto internacional governador Jorge Texeira, resultando em grandes prejuízos financeiros.
Nos últimos dias, a cidade foi atingida por uma forte onda de calor, com temperaturas atingindo 40,5ºC, a segunda maior já registrada na história.
A seca no Rio Madeira atingiu um recorde de 25 centímetros, o menor nível desde que o monitoramento começou em 1967 pelo Serviço Geológico do Brasil, que teve que instalar uma nova régua de medição até o “0 centímetro”.
As usinas de Jirau e Santo Antônio, duas das maiores geradoras de energia do Brasil, operam atualmente com apenas 20% e 14% de sua capacidade, respectivamente. Embora a produção de energia diminua em períodos de seca, a situação atual foi inesperada.
Com o objetivo de enfrentar incêndios criminosos de grandes proporções, fortalecer a defesa do meio ambiente e do bem-estar social, a integração das instituições, é de fundamental importância para a continuação da luta incansável do combate ao fogo.
“A sociedade precisa entender isso, precisa se relacionar de forma mais amistosa com a natureza e principalmente precisa exigir que os nossos políticos tenham essas ações de proteção ao meio ambiente.”
A emergência ambiental em Rondônia nos lembra que a natureza clama por nossa atenção, para que reflitamos sobre nosso papel neste planeta. Que possamos transformar essa crise em oportunidade de mudança, permitindo que a esperança renasça em nossos corações. Devemos restaurar a harmonia com a natureza e buscar, juntos, dias melhores para todos nós.