Prepare-se para conhecer uma mente criativa que está virando o mundo da moda de cabeça para baixo — e tudo isso com materiais que você nem imaginaria! Mayara Scharf, artista, produtora, stylist e criadora de moda alternativa da Zona Oeste do Rio de Janeiro, é a prova viva de que a intuição e a vivência nas ruas podem ser a melhor escola. May, como é conhecida e como é reconhecida sua marca, cria peças que ressignificam, provocam e reinventam o que entendemos por estilo.
“Comecei no mundo da moda em 2019 como modelo, trabalhando para marcas locais e independentes. Em 2021, passei a confeccionar meus próprios looks para os ensaios autorais que eu já produzia com o objetivo de vender minha imagem como artista e modelo”, explica ela em entrevista sobre o começo da carreira.
Do ensaio fotográfico ao ateliê autoral
A jornada de May no universo da moda começou em 2019, quando ela se aventurou como modelo para marcas independentes. Mas, como toda boa artista, ela sentiu o chamado para ir além. Em 2021, a necessidade de produzir seus próprios looks para ensaios autorais, com o objetivo de vender sua imagem, fez com que May percebesse que estava, na verdade, atuando como sua própria stylist. “Foi aí que nasceu minha identidade no universo da moda autoral”, revela. E a partir daí, o que era para ser apenas um detalhe, se tornou o centro das atenções.
A parti daí, o mundo dela se transformou como ela mesmo define “criando conceitos, escolhendo peças e pensando no visual de forma estratégica. Foi aí que nasceu minha identidade no universo da moda autoral”.
Sustentabilidade com toque Cyberpunk: lixo que vira luxo!
A grande virada veio em 2023, quando May mergulhou de cabeça na Moda Sustentável. Seu objetivo? Chamar a atenção para o impacto do descarte de resíduos têxteis e repensar a forma como a moda consome recursos. E é aqui que a criatividade de May realmente brilha! Ela começou a criar roupas a partir de materiais improváveis, misturando consciência ecológica com uma estética radical. O que para muitos é lixo, para May é matéria-prima para arte, identidade e crítica social.
Lembra daquelas embalagens de batata frita do McDonald’s? May sim! Seu primeiro look sustentável foi feito 100% com elas. A embalagem, que por acaso tinha a inicial do seu nome, virou uma identidade visual única. Desde então, a lista de materiais recicláveis que ela transforma em obras de arte só cresce: embalagens de cerveja, selos de garrafas e, o mais recente e ousado, lixo eletrônico – em uma pegada super Cyberpunk! “Cada criação é também uma provocação sobre o que é descartável e o que pode ser transformado em arte e expressão”, destaca May.
Com um olhar afiado para a estética e a sustentabilidade, May Scharf não está apenas criando roupas: ela está construindo um movimento, questionando os padrões da indústria e provando que a moda pode, sim, ser arte, atitude e uma ferramenta poderosa para o bem.
