Equipes da Sema e da Defesa Civil visitam áreas atingidas pelas alagações na zona Sul da capital

Atendendo à solicitação da Associação dos Moradores do Bairro Castanheiras (Amba), na zona Sul, representada pelo presidente Olival Cardoso, a Defesa Civil Municipal e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), enviaram técnicos para avaliarem os locais que foram atingidos com alagações do grande temporal do último dia 13.

Na região, um córrego que nasce nas imediações da BR-364 e percorre boa parte do bairro, tem vários locais sendo depositado lixo de forma irregular que acaba sendo carreado e formando uma barreira.

“Chamamos a Defesa Civil e a Sema para avaliarem a situação. Aqui é o Beco Brasil, entre as ruas Brasil e pertinho da Estradas do Japonês com a 13 de Julho. Com o grande volume de chuvas, uma galeria desabou e fechou a passagem da água, virando uma grande represa e atingindo entre 15 a 20 casas”, explicou o presidente da Amba.

Segundo Olival, “já foi feito um serviço pela Prefeitura, mas com essa grande chuva, desabou de novo e isso nos preocupa, pois se houver novo temporal, vai ser mais uma situação de alagamento de residências. Mostramos o que acontece com a casa das pessoas e a prioridade é recuperar a galeria e limpar o córrego”.

De acordo com o gerente operacional da Defesa Civil Municipal, Anderson Luiz, já foi feito um levantamento socioeconômico na região atingida e repassadas orientações à população. “Estamos fazendo inclusive o trabalho de georreferenciamento, pois se trata de uma Área de Proteção Permanente (APP). Há ocupações irregulares em todo o curso do córrego, o que aumenta o risco de alagações dos imóveis”, observou.

A chefe da Assessoria Técnica (Astec) da Sema, Adirleide Dias, relatou que, por se tratar de área de preservação, a pasta esteve junto com a Defesa Civil Municipal na vistoria. “Na região do córrego do Beco Brasil, inclusive, temos uma nascente e, infelizmente, temos lixo e entulho jogados nas imediações”.

A capital possui 180 quilômetros de cursos de água que são áreas de APP, onde estariam cerca de 8.500 moradias, construídas de forma irregular.

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