Campanha reforça importância da vacinação de HPV entre os métodos de prevenção do câncer de colo do útero

O governo de Rondônia destaca a campanha “Março Lilás”, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção do câncer de colo do útero, tipo de tumor que é um dos mais recorrentes entre as mulheres, e pode ser facilmente identificado por meio do exame preventivo Papanicolau. A Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa/RO) acentua que, o câncer de colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais frequente entre as mulheres no Brasil, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca). No entanto, quando diagnosticado precocemente, as chances de cura são muito altas.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressalta a importância do autocuidado, e reforça que o acesso a serviços de saúde pública promove informação e prevenção, a fim de garantir uma melhor qualidade de vida para todas as mulheres.

O diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima, enfatiza que o “Março Lilás” é uma campanha do Ministério da Saúde que busca alertar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de colo do útero.

VACINAÇÃO CONTRA O HPV

A principal causa do câncer do colo do útero são infecções persistentes pelo Papiloma Vírus Humano (HPV). A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) destaca que a vacinação contra o HPV pode prevenir cerca de 70% dos casos dessa doença.

O imunizante está disponível gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para meninos e meninas de 9 a 14 anos, além de homens e mulheres imunossuprimidos com até 45 anos.

A vacina protege contra os tipos mais perigosos do vírus, incluindo os subtipos 16 e 18, associados ao desenvolvimento do câncer, e os subtipos 6 e 11, que causam verrugas genitais. Além da vacinação, o uso de preservativos internos e externos, disponibilizados gratuitamente pela rede pública, é recomendado para complementar a prevenção contra o HPV.

DIAGNÓSTICO PRECOCE

O exame preventivo Papanicolau está disponível nas Unidades Básicas de Saúde, e é indicado para mulheres que tenham vida sexual ativa. De acordo com a chefe do Núcleo de Infecções Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids e Hepatites Virais da Agevisa/RO, Gilmarina Silva, além do exame de Papanicolau, a rede pública de saúde também realiza biópsias do colo do útero. “Mulheres que apresentarem alterações no exame são encaminhadas para atendimento especializado”, explicou.

O Ministério da Saúde recomenda que, após dois exames consecutivos com resultado normal realizados com intervalo de um ano, a repetição seja feita a cada três anos. Além do exame preventivo, a vacinação contra o HPV é fundamental para reduzir os riscos da doença.

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