Além de prefeita, funcionários da Câmara Municipal de Guajará-Mirim também são afastados das funções por 120 dias

A Operação Suseranos, deflagrada hoje nas cidades de Guajará-Mirim e Porto Velho teve como objetivo cumprir 12 mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas, além de três mandados de suspensão da função pública, todos deferidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO).

A operação colhe informações e dados para corroborar uma investigação sobre suposta prática de crimes de constituição ou integração de organização criminosa, fraude a licitações e contratos, falsidade ideológica, corrupção, violação do sigilo funcional e lavagem de dinheiro, em tese praticados no âmbito do Poder Executivo do Município de Guajará-Mirim. A investigação policial está em curso na 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado, em parceria com o Centro de Atividades Extrajudiciais do MPRO (CAEX) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MPRO (GAECO).

Segundo a investigação, foi constatado o suposto envolvimento de servidores públicos e empresários locais, inclusive a chefe do Poder Executivo local, que teve o afastamento do mandato decretado pelo prazo inicial de seis meses.

Além da Prefeita, também foram afastados das funções públicas dois servidores da Câmara Municipal de Guajará-Mirim pelo prazo inicial de 120 dias.

Os fatos que levaram a investigação foram as notícias de usurpação da função pública da prefeita de Guajará-Mirim por parte de seu esposo, bem como a informação de fraude na contratação e execução do contato de fornecimento de combustível para a prefeitura, no valor de R$ 4.950.067,85 (quatro milhões, novecentos e cinquenta mil, sessenta e sete reais e oitenta e cinco centavos), e do contrato de reforma do prédio do Mercado Municipal da cidade, cujo valor adjudicado foi de R$ 1.421.272,04 (um milhão, quatrocentos e vinte e um mil, duzentos e setenta e dois reais e quatro centavos), obra que está estagnada, em cronograma manifestamente incompatível com os pagamentos já realizados.

A defesa de Raíssa Bento, representada pelo advogado Nelson Canedo, informou que espera ter acesso ao processo e que por hora não irá se manifestar sobre a operação.

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